Piauí acumula 203 focos de queimadas, ficando em segundo lugar em incêndios no Nordeste
As queimadas são feitas para limpar a terra e prepará-la para o plantio no Piauí
Com o fim do período invernoso, as queimadas estão de volta, principalmente na região Sul do Piauí. Nas últimas 24 horas, o satélite do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) registrou 141 focos de queimadas no Estado.
No período de 1º de janeiro a 7 de julho de 2011, o Piauí acumula um total de 203 focos de queimadas, 47 a menos do que o registrado em igual período do ano passado. Hoje, o Estado é o segundo colocado na Região Nordeste em quantidade de focos de fogo, atrás apenas da Bahia, que tem 145. O Maranhão é o terceiro, com 86 queimadas.
A tendência é de agravamento da situação a partir do início do segundo semestre do ano, com aumento significativo no número de queimadas. As queimadas contribuem para o aumento da temperatura, que pode passar dos 40 graus no chamado BR-Ó-Bró.
As queimadas são feitas para limpar a terra e prepará-la para o plantio, mas também oferecem vários impactos negativos, tanto para o produtor como para quem vive próximo às áreas onde elas ocorrem.
Segundo especialistas, o agricultor que usa a queimada para sua plantação acaba tendo um benefício imediato, mas com um consequente prejuízo a médio e longo prazo. Após a queimada, o produtor tem um ano ou dois anos de boa produtividade, já que o processo acaba concentrando alguns nutrientes importantes para a plantação, como o fósforo. Mas, nos anos seguintes, fica constatada uma perda excessiva dos nutrientes.
Pesquisa da Embrapa mostra que, em sete anos, são perdidos 96% de nitrogênio, 76% de enxofre, 47% de fósforo, 48% de potássio, 35% de cálcio, e 40% de magnésio em uma capoeira, nome dado à área queimada após a colheita.
Para tentar recuperar essas perdas, o agricultor deve deixar a área que foi plantada descansando. Com esse repouso, surge uma nova vegetação que trará uma certa reposição dos nutrientes perdidos. Outro problema das queimadas é que elas são uma porta aberta para a propagação de incêndios. Para evitá-los, é necessário fazer uma queimada controlada.
Outro impacto negativo da queimada é a poluição atmosférica que ela provoca. Os cientistas apontam que elas são responsáveis por cerca de 70% das emissões de gás carbônico do Brasil.
No período de 1º de janeiro a 7 de julho de 2011, o Piauí acumula um total de 203 focos de queimadas, 47 a menos do que o registrado em igual período do ano passado. Hoje, o Estado é o segundo colocado na Região Nordeste em quantidade de focos de fogo, atrás apenas da Bahia, que tem 145. O Maranhão é o terceiro, com 86 queimadas.
A tendência é de agravamento da situação a partir do início do segundo semestre do ano, com aumento significativo no número de queimadas. As queimadas contribuem para o aumento da temperatura, que pode passar dos 40 graus no chamado BR-Ó-Bró.
As queimadas são feitas para limpar a terra e prepará-la para o plantio, mas também oferecem vários impactos negativos, tanto para o produtor como para quem vive próximo às áreas onde elas ocorrem.
Segundo especialistas, o agricultor que usa a queimada para sua plantação acaba tendo um benefício imediato, mas com um consequente prejuízo a médio e longo prazo. Após a queimada, o produtor tem um ano ou dois anos de boa produtividade, já que o processo acaba concentrando alguns nutrientes importantes para a plantação, como o fósforo. Mas, nos anos seguintes, fica constatada uma perda excessiva dos nutrientes.
Pesquisa da Embrapa mostra que, em sete anos, são perdidos 96% de nitrogênio, 76% de enxofre, 47% de fósforo, 48% de potássio, 35% de cálcio, e 40% de magnésio em uma capoeira, nome dado à área queimada após a colheita.
Para tentar recuperar essas perdas, o agricultor deve deixar a área que foi plantada descansando. Com esse repouso, surge uma nova vegetação que trará uma certa reposição dos nutrientes perdidos. Outro problema das queimadas é que elas são uma porta aberta para a propagação de incêndios. Para evitá-los, é necessário fazer uma queimada controlada.
Outro impacto negativo da queimada é a poluição atmosférica que ela provoca. Os cientistas apontam que elas são responsáveis por cerca de 70% das emissões de gás carbônico do Brasil.
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