Investindo a partir de R$ 25 por mês, em planos de previdência privada para menores, você contribui para uma vida toda muito mais tranquila. Fizemos um guia com algumas boas opções
Por Janaina Gimael, filha de Misael e Lunalva, e Solange Veiga, mãe de Ian e Cauã
Colaborou Laura de Araújo, filha de Edvar e Marta
Quem guarda tem, diz o velho ditado. Se existe alguma verdade universal é a de que pais e mães sempre se preocuparão com o futuro dos filhos. E isto também vale para tias, tios, avôs, avós etc. Nada melhor do que colocar a cabeça no travesseiro e ter a certeza de que os pequenos estão tranquilos, ao menos no aspecto financeiro. E não precisa de muito pra começar. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, o valor mínimo de contribuição passou de R$ 50 por mês para R$ 35, e há agora um serviço de assistência educacional, dado por telefone.
“Investir em educação de qualidade é o sonho de qualquer pai ou mãe. Mas, para custear tudo isso, é preciso programação. Se pensar bem, o montante aplicado por mês é infinitamente menor do que os gastos com um brinquedo, por exemplo”, explica o diretor da Caixa Vida & Previdência, e pai de Pedro e Daniel, Juvêncio Braga.
Outra instituição que oferece o serviço é o Banco do Brasil. Lá é possível contratar o BrasilPrev Júnior a partir de parcelas ainda menores: R$ 25 mensais. Ou seja, não tem desculpa. Dá para guardar, sim. E cada vez mais gente está percebendo isso. O BB oferece o BrasilPrev Júnior desde 1997 e garante que o investimento dos brasileiros nesses planos – que representam 4% de todo o montante do mercado brasileiro de previdência privada – vem crescendo. “A mobilidade de classe social no país permite às pessoas consumirem mais, mas também as leva a começar a pensar que é importante poupar e poder dar aos filhos uma realidade diferente da que foi a sua. Na Brasilprev, metade dos planos são voltados para crianças”, explica o superintendente de produtos da BrasilPrev, e pai de Stella e Beatriz, João Batista Mendes Ângelo. E a maior parte de quem investe nos planos do BB – 55% – opta pela tabela regressiva do Imposto de Renda, aquela que permite um desconto maior no IR quanto maior for o tempo de contribuição. Resumindo: já se sabe que o investimento é longo prazo mesmo.
Faz algum tempo que os brasileiros têm aderido aos planos de previdência privada exatamente com esse foco. No primeiro semestre deste ano, de acordo com números da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), o setor apresentou captação de R$ 19,8 bilhões, 18,1% maior em relação a igual período em 2009.
Com relação aos planos para menores, a Federação não possui o percentual de aumento no período, mas afirma que eles representaram R$ 663 milhões nos primeiros seis meses de 2010, uma quantia considerável. Para o segundo semestre, a expectativa da Fenaprevi é que o mercado de previdência privada aberta continue crescendo, especialmente pela contratação de mais planos para menores (devido ao Dia das Crianças) e do 13º salário. Além de comprar o brinquedo, muitos pais e familiares já perceberam que é possível dar de presente um futuro mais bacana.
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