Foto: Renato Carllos/Proparnaiba.com
Na parede estava um papel informando que o mesmo encontrava-se assim das 18h às 8h por falta de funcionários.
No local também estavam policiais civis de Parnaíba e membros da comissão do concurso da Polícia Civil classificados no último certame promovido pelo Estado, mas que ainda não foram chamados.
O presidente do SINPOLPI, Cristiano Ribeiro, relatou que os crimes não têm hora para acontecer e a população que precisar do 1° DP de Parnaíba vai dar de cara com as portas fechadas por falta de efetivo e infraestrutura mínima de condições de trabalho que deveria ser oferecida pelo Estado. “O que nós mais lamentamos é que hoje existem pessoas preparadas, que prestaram concurso público e estão querendo trabalhar, mas o Estado se mostra totalmente ineficiente. É lamentável que Parnaíba como a segunda maior cidade do Piauí viva um clima de insegurança pública”, enfatiza Cristiano Ribeiro.
Segundo o SINPOLPI, esse tipo de situação é vivida em todo o estado do Piauí, a entidade explica que está a frente do movimento 'Polícia Legal' e que o mesmo não se trata de uma greve, pois os policiais estão indo trabalhar normalmente, porém apenas se existirem as condições mínimas de infraestrutura e legalidade para isso. “Para que a sociedade tenha ideia, todos os coletes a prova de bala da Polícia Civil estão com prazos de validade vencidos desde o dia 18 de abril, 90% das viaturas estão irregulares, sem emplacamento e licenciamento. Como nós podemos cobrar a legalidade da sociedade, quando os próprios órgão do Estado estão nesta situação?”, questiona o SINPOLPI.
Os políticos da Parnaíba que têm cargos públicos no Governo do Estado são convocados pela entidade para que tomem providências e intercedam para a resolução dos problemas da Segurança Pública do litoral. “Parnaíba é uma cidade importante e tem muitos governantes daqui e a gente pede a intervenção dos políticos da cidade para resolver essa calamidade”, finalizou Cristiano Ribeiro.
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