É claro que existem atenuantes e agravantes a esse gesto, mas sempre encontraremos a rebeldia por trás dessa atitude.
(...) O suicídio é gerado pela ausência de sentido na vida, causada pela rebeldia e negativismo, que por sua vez produzem inibição das energias nos chakras, especialmente nos chakras da Segurança, Prazer, Poder e Amor, cujas energias se tornam intensamente comprometidas.
Com algumas exceções, o suicídio acontece comumente na depressão grave. A pessoa vai cultivando os pensamentos depressivos, que se tornam cada vez mais negativos e pessimistas, gerando sentimentos de menos-valia e revolta cada vez maior diante da vida.
Chega um momento em que essa revolta se torna tão intensa que o depressivo deseja a morte, deseja o autoaniquilamento. Nesse momento, na verdade ele está expressando uma revolta consciente, ou subconsciente em relação a Deus que o criou. O seu nível de onipotência chega ao auge, fazendo-o crer que pode se autodestruir.
Quando a pessoa tem alguma crença em Deus, pergunta-se porque Deus o criou, porque Ele não acaba logo com a sua vida, etc. Muitos passam a viver dessa forma, inconformados com a vida, promovendo para si mesmos um suicídio lento, pois a pessoa não o consuma diretamente, mas de forma indireta, na qual o estado depressivo se aprofunda cada vez mais até a morte, geralmente produzida por uma doença somática, secundária à depressão.
Porém, em sua maioria, os deprimidos têm profunda descrença em si mesmos, na vida e em Deus. Muitos entendem que matando o corpo tudo vai se acabar, e mesmo aqueles que acreditam na vida após a morte acham que depois tudo vai ser diferente, o sofrimento vai acabar após a morte.
Em razão dessa descrença e rebeldia, lamentavelmente muitos atentam contra a própria vida, matando o corpo pelo suicídio, mas não a vida em si mesma, tornando com esse ato de rebeldia o seu sofrimento ainda maior.
Ao matar o corpo, com as atenuantes ou agravantes de cada caso, a pessoa torna seu sofrimento mais acerbo, pois os seus problemas, não residem no corpo e sim no Espírito que ela é. Como o espírito continua vivo após a morte do corpo, além dos problemas que já trazia, somam-se aqueles provocados pela morte prematura do corpo.
Esse gesto produz para o Espírito novas aflições que, somente com o tempo bem aplicado em futuras reencarnações, gerará equilíbrio do qual ele se afastou voluntariamente, em razão de sua rebeldia.
Porém, analisando-se dentro de uma perspectiva psicológica mais profunda, na verdade o suicida não quer se autoaniquilar, tampouco matar o corpo, mas matar o sofrimento, que é gerado por ele mesmo.
O problema é que ele tenta acabar com o sofrimento de forma equivocada, criando mais revolta dentro, e em torno de si. Com isso somente amplia o sofrimento até chegar a níveis inimaginados por ele próprio.
Esse sofrimento persistirá até o momento em que ele “caia em si”, como o filho pródigo da Parábola dos dois irmãos. Nesse instante compreende que é ele próprio a causa do sofrimento, que esse sofrimento é causado pelo seu orgulho, onipotência e prepotência, momento no qual é convidado pela Vida a devolver o poder real, de realização e transformação, com o intuito de melhorar a sua vida, a partir de seus próprios esforços aceitando com humildade as contingências da vida que ele não pode mudar e modificando, gradativamente, aquilo que é da sua alçada.
Somente quando a pessoa deprimida se abre humildemente diante da vida, é que iniciará a superação de sua revolta, através do desenvolvimento da mansidão e humildade de coração, como recomenda Jesus.
Do Livro – Cura Espiritual da Depressão
Autor: Alírio de Cerqueira Filho – Diretor da Federação Espírita do Estado de Mato Grosso. Profissionalmente é médico; pós-graduado em Medicina Homeopática; Psiquiatria; Psicologia e psicoterapia transpessoal.
Imagem: arquivo Google
O suicídio é o auge do estado de rebeldia que a criatura pode se entregar. É o extremo de um processo, porque o rebelde visa à punição máxima. E como visa à punição máxima, qual é a maior punição, senão a da própria vida. Ele pune a si mesmo, os familiares e a sociedade, porque acredita que todos devem estar à disposição dele para satisfazer os seus caprichos. E como eles não estão à sua disposição, ele os pune, matando-se.É claro que existem atenuantes e agravantes a esse gesto, mas sempre encontraremos a rebeldia por trás dessa atitude.
(...) O suicídio é gerado pela ausência de sentido na vida, causada pela rebeldia e negativismo, que por sua vez produzem inibição das energias nos chakras, especialmente nos chakras da Segurança, Prazer, Poder e Amor, cujas energias se tornam intensamente comprometidas.
Com algumas exceções, o suicídio acontece comumente na depressão grave. A pessoa vai cultivando os pensamentos depressivos, que se tornam cada vez mais negativos e pessimistas, gerando sentimentos de menos-valia e revolta cada vez maior diante da vida.
Chega um momento em que essa revolta se torna tão intensa que o depressivo deseja a morte, deseja o autoaniquilamento. Nesse momento, na verdade ele está expressando uma revolta consciente, ou subconsciente em relação a Deus que o criou. O seu nível de onipotência chega ao auge, fazendo-o crer que pode se autodestruir.
Quando a pessoa tem alguma crença em Deus, pergunta-se porque Deus o criou, porque Ele não acaba logo com a sua vida, etc. Muitos passam a viver dessa forma, inconformados com a vida, promovendo para si mesmos um suicídio lento, pois a pessoa não o consuma diretamente, mas de forma indireta, na qual o estado depressivo se aprofunda cada vez mais até a morte, geralmente produzida por uma doença somática, secundária à depressão.
Porém, em sua maioria, os deprimidos têm profunda descrença em si mesmos, na vida e em Deus. Muitos entendem que matando o corpo tudo vai se acabar, e mesmo aqueles que acreditam na vida após a morte acham que depois tudo vai ser diferente, o sofrimento vai acabar após a morte.
Em razão dessa descrença e rebeldia, lamentavelmente muitos atentam contra a própria vida, matando o corpo pelo suicídio, mas não a vida em si mesma, tornando com esse ato de rebeldia o seu sofrimento ainda maior.
Ao matar o corpo, com as atenuantes ou agravantes de cada caso, a pessoa torna seu sofrimento mais acerbo, pois os seus problemas, não residem no corpo e sim no Espírito que ela é. Como o espírito continua vivo após a morte do corpo, além dos problemas que já trazia, somam-se aqueles provocados pela morte prematura do corpo.
Esse gesto produz para o Espírito novas aflições que, somente com o tempo bem aplicado em futuras reencarnações, gerará equilíbrio do qual ele se afastou voluntariamente, em razão de sua rebeldia.
Porém, analisando-se dentro de uma perspectiva psicológica mais profunda, na verdade o suicida não quer se autoaniquilar, tampouco matar o corpo, mas matar o sofrimento, que é gerado por ele mesmo.
O problema é que ele tenta acabar com o sofrimento de forma equivocada, criando mais revolta dentro, e em torno de si. Com isso somente amplia o sofrimento até chegar a níveis inimaginados por ele próprio.
Esse sofrimento persistirá até o momento em que ele “caia em si”, como o filho pródigo da Parábola dos dois irmãos. Nesse instante compreende que é ele próprio a causa do sofrimento, que esse sofrimento é causado pelo seu orgulho, onipotência e prepotência, momento no qual é convidado pela Vida a devolver o poder real, de realização e transformação, com o intuito de melhorar a sua vida, a partir de seus próprios esforços aceitando com humildade as contingências da vida que ele não pode mudar e modificando, gradativamente, aquilo que é da sua alçada.
Somente quando a pessoa deprimida se abre humildemente diante da vida, é que iniciará a superação de sua revolta, através do desenvolvimento da mansidão e humildade de coração, como recomenda Jesus.
Do Livro – Cura Espiritual da Depressão
Autor: Alírio de Cerqueira Filho – Diretor da Federação Espírita do Estado de Mato Grosso. Profissionalmente é médico; pós-graduado em Medicina Homeopática; Psiquiatria; Psicologia e psicoterapia transpessoal.
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