O mundo católico acordou nesta quinta-feira (14/02/2013) assustado com uma notícia publicada na revista Panorama, da Itália, dando conta que o Papa Bento XVI, na realidade, decidiu renunciar o pontificado, ainda no dia 17 de dezembro do ano passado (2012), depois do escândalo do vazamento de documentos secretos e oficiais do Vaticano, conhecido como ‘vatileaks’.
O vazamento dos documentos foi motivo de preocupação de Bento XVI, que nomeou os cardeais Julián Herranz (espanhol), de 82 anos; o italiano Salvatore De Giorgi, de 82 anos, e o eslovaco Jozef Tomko, de 88 anos, que interrogaram cerca de trinta pessoas do Vaticano sobre o caso. No final, resultou na prisão de Paolo Gabriele, mordomo de Bento XVI.
Os documentos vazados foram parar no livro de Gianluigi Luzzi. Os cardeais nomeados para investigar o vazamento, teriam apresentado um relatório com documentação, entrevistas e interrogatórios, que revelam, de acordo com a revista, uma grande ‘resistência na Cúria à mudança e muitos obstáculos às ações pedidas pelo Papa para promover a transparência’.
O Papa Bento XVI teria ficado impressionado com o relatório, ao ponto de confidenciar a preocupação a seu irmão Georg. A decisão de renunciar o pontificado pegou o mundo de surpresa, mas no Vaticano, segundo a revista Panorama, já existia disputa pela sucessão de Bento XVI.
Para o irmão Georg, Bento teria admitido desconhecer a face oculta da Cúria vaticana e que estaria muito impressonado com tudo que descobriu.
A notícia da revista Panorama ganhou o mundo, sendo distribuida pela Agência EFE aos seus assinantes.
Portal Ai5
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