quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Suspeitos são presos no Rio com mesclado marconha junto de crack



"Craconha"
A Delegacia de Combate às Drogas fez uma das maiores apreensões do ano em uma comunidade do Jardim América, no subúrbio do Rio, na noite de terça-feira (13).  Três homens foram presos. Com eles, além de crack e maconha, foram apreendidos 450 saquinhos da droga desirré - conhecida como "criptonita" e "craconha", conforme mostrou o Bom Dia Rio.
De acordo com a polícia, esta foi a maneira que os usuários encontraram para consumir crack junto com maconha. Toda a droga estava em uma casa abandonada.  "São duas embalagens individualizadas e grampeadas que são vendidas nas bocas de fumo da localidade Ficap, justamente para que o usuário faça uso associado da maconha e do crack para potencializar os efeitos das duas drogas", explicou a delegada Valéria Aragão, da Delegacia de Combate às Drogas (Decod). 
Os suspeitos, identificados como Darlan Nascimento, de 24 anos, Rafael Nascimento, de 28 e André de Queiroz Araújo, de 29, também são responsáveis por abastecer o tráfico das favelas de Furquim Mendes e do Dique, ambas também localizadas no Jardim América.
Na ação, também foram encontrados três fuzis de brinquedo de paintball e cerca de cem munições de diversas armas. Os três presos admitiram o envolvimento com a venda de drogas. Eles foram autuados por tráfico, associação para o tráfico e porte de munição de uso restrito.

O mesclado ou melado = crack + maconha - vida


Ele dixavou cuidadosamente a maconha, a deixou quase como pó. Cortou o papel, enrolou, abriu e colocou maconha nele. Com a tampa de uma caneta a espalhou por igual. Então pegou o saquinho, o abriu com pressa. La estava ela, a pedra. Começou a quebrar a pedra de crack em pequenos farelos e a espalhou sobre a maconha, parou um pouco antes do final. –Na pontinha é desperdício. Falou para si mesmo. E ele não queria desperdiçar. Enrolou tal qual um baseado comum. Mas não era um baseado comum, era um mesclado ou melado.
 Acendeu um cigarro. Precisava do cigarro. Pois com ele manteria o melado aceso, o crack apagava a maconha quando derretida ela passa de sólido a liquido e então a vapor, este que é tragado. Então o cigarro tinha que estar lá e a cada pega eram encostadas suas brasas, ponta a ponta. Ainda assim, o lado que continha a maconha cismava em queimar mais rápido. Ele pegava e passava saliva na maconha com o dedo para evitar isso, não podia desperdiçar!
A nóia já estava presente muito antes dele terminar o melado. Pensou que assim se manteria longe da pedra, mas só pensava nela. Correu a pegar o cachimbo, e o que dela restou, queimou.
A nóia só fez crescer. Ele queria mais. A batalha teve inicio! O que faria? Iria para a rua a buscar mais? Ligaria pedindo que lhe trouxessem mesmo sendo mais caro? Enquanto tentava pensar, ia tateando tudo a sua volta, verificando todos os vãos possíveis sempre a procura de algo que não existia.
Pegou a maconha e fez um baseadinho. Fumou. Se acalmou. Foi feliz, podia ter morrido com tanta mistura! Aos poucos a fissura da procura se foi. Sabia que não podia dirigir. Ligou... O numero tocou, tocou, tocou... Ninguém atendeu.
Por essa noite se salvou. A nóia não permitia que saí-se. O serviço de entrega estava fora do ar. O destino fora bom com ele. Cabia a ele agora ser bom com seu destino. Colocar em sua mente que a substituição não adiantava, o caminho de sua libertação era se afastar, não por estar na nóia, não por um telefone apenas tocar e sim...  por ele se amar.
 
Fonte:G1.com

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