Indústria de leite produz 20 mil litros por dia em Parnaíba e envolve pequenos produtores.
A indústria de leite de Parnaíba tem demonstrado resistência e força e tem apostado na qualidade com investimentos na pasteurização do produto e na produção de manteiga e outros derivados.
As empresas têm o selo da Inspeção Federal do Ministério da Agricultura e da Pecuária. O empresário Nerval Santos, de Parnaíba, diz que para ter o selo da Inspeção Sanitária Federal, a indústria de leite tem que se adequar à legislação federal.
“Para nós é uma segurança, mesmo que aumente os custos. Isso ´nos ajuda muito na preservação da qualidade. É também uma segurança para o consumidor”, afirmou o empresário Nerval Santos, em entrevista para a jornalista Cínthia Lages, na Caravana Piauí de Ouro, promovido pelo Sistema Integrado de Comunicação Meio Norte..
Com uma tecnologia totalmente voltada para qualidade, a fábrica de leite localizada na cidade de Parnaíba, já está há vinte anos no mercado e atualmente disponibiliza uma linha com mais de vinte produtos, além de fornecer lanche para mais de 300 escolas públicas da cidade de Parnaíba.
A fábrica também conta com o fornecimento de pequenos produtores tendo a preocupação de coletar o leite na própria fazenda em caminhões refrigerados.
Segundo o empresário Nerval Santos, como a maior preocupação da fábrica é produzir um leite livre de bactérias, todos os produtos utilizados na fabricação dos derivados também são comprados de empresas certificadas pelo Ministério da Agricultura. “São produzidos diariamente 15 a 20 mil litros de leite, e essa produção oscila dependendo da época do ano. E como temos uma linha ampla com iogurtes, coalhada, sucos, dentre outros produtos, todo o leite passa por uma rigorosa análise antes de ser comercializado, garantindo produtos saudáveis e livres bactérias”, disse.
Conforme explica a veterinária especialista em qualidade do leite, Aline Barbosa, a fábrica também conta com dois laboratórios, um deles é importado e tem a finalidade de detectar se a vaca tomou algum tipo de antibiótico nas 48 horas antes da retirada do leite.
“Temos dois laboratórios físico-químico, onde é feito um processo de análise verificando se o leite pasteurizado eliminou todas as bactérias. O segundo teste é se há algum resíduo de antibiótico, e caso seja identificado este leite é descartado, já que o consumidor final pode ter algum tipo de alergia aquele medicamento”, falou a veterinária Aline Barbosa;
Nerval Santos afirmou que a empresa só compra polpa, açúcar e outros produtos de empreendimentos também certificados pelo Ministério da Agricultura e da Pecuária.
“É mais uma segurança que a gente tem, a gente quer produzir com qualidade”, salientou. Eçe disse que é o choque térmico que mata as bactérias encontradas no leite in natura.
Meio Norte/Efrém Ribeiro
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